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Vamos lá: Papel e caneta em punhos ou, melhor dizendo, dedos no teclado, afinal, estamos no século XXI e ninguém mais quer saber de escrever e sim ‘teclar’, não é mesmo?


Este é um fato natural, considerando que estamos na era das novas tecnologias, velocidade de informação e conhecimento... porém, para falarmos de informação e conhecimento, antes de qualquer coisa, é preciso deixar claro a diferença entre um e outro. Para isso, vou utilizar-me das palavras de Richard Crawford extraídas de seu livro: Na Era do Capital Humano, em que ele, sabiamente, diz: 


Um conjunto de coordenadas da posição de um navio ou o mapa do oceano são informações, a habilidade para utilizar essas coordenadas e o mapa na definição de uma rota para o navio é conhecimento. As coordenadas e o mapa são as "matérias-primas" para se planejar a rota do navio. Quando você diferencia informação de conhecimento é muito importante ressaltar que informação pode ser encontrada numa variedade de objetos inanimados, desde um livro até um disquete de computador, enquanto o conhecimento só é encontrado nos seres humanos. (...) Somente os seres humanos são capazes de aplicar, desta forma, a informação através de seu cérebro ou de suas habilidosas mãos. A informação torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para aplicá-la produtivamente. Um livro que não é lido não tem valor para ninguém. (...)


A partir desta reflexão, e depois de eu lhe pedir para redigir o seu curriculum lembrando-se que é imprescindível descrever toda a informação adquirida em sua formação e o seu conhecimento em, no máximo, duas páginas... o que você me diz?
Acha difícil? Se acha, eu compreendo! Realmente, resumir anos de estudos, experiências e realizações em apenas duas páginas é complexo, mas também...


Se você acha simples, no entanto, é porque, provavelmente, acabou de se formar e não tem tantas experiências e realizações assim para contar. Outra opção é que, mesmo com seus mais de 10, 15 ou 20 anos de experiência, você sabe, facilmente, como compilar seus melhores feitos em duas páginas... Excelente!


A questão a refletir é uma só para qualquer das situações:


 – Podemos dizer que o sujeito descrito no CV é aquilo que está ali? Seu conhecimento está contido naquelas páginas ou somente as informações adquiridas ao longo do tempo e suas “possíveis” realizações? Coloco possíveis entre aspas, porque sabemos que o papel aceita tudo e que: “quem conta um conto, pode, bem, aumentar quantos pontos desejar...” não é mesmo?


- Claro, como bons recrutadores e profissionais experientes que vocês são, não cairão no conto do vigário, não serão facilmente enganáveis: pedirão referências e confirmarão todas as informações contidas no CV. 
- Estou certa, ainda, que terão um repertório vasto de perguntas, psicologicamente formuladas, para fazer a este individuo na entrevista pessoal, o que lhe fará “perceber” quem esta pessoa realmente é, correto?


Chegamos, assim, a um ponto bastante delicado e crucial dos processos de seleção: devemos ficar no subjetivo e tomar a decisão final pela percepção dos fatos ou devemos buscar o apoio de uma ferramenta que nos ajude a decidir de forma objetiva?


Hoje, mais do que nunca, tem-se que maximizar as chances de acerto quando se escolhe um profissional para uma determinada função e, se ao avaliarmos a compatibilidade da função com os dados contidos no CV, aliarmos nossa capacidade de análise a uma boa dose de afinação de nossa percepção dos fatos com uma ferramenta de apoio que nos ajude a enxergar, de forma objetiva, as características comportamentais predominantes deste profissional, seremos muito mais eficazes em nosso processo e teremos a grande chance de colocar a pessoa certa no lugar certo!


Isto porque sabemos que, ao conhecer as predominâncias comportamentais do profissional, além de suas técnicas, compreenderemos seu modo de funcionamento, suas “Zonas de Conforto Produtivas”, seus índices de flexibilidade e poderemos saber se o ambiente, a cultura e as práticas da organização onde ele será inserido são compatíveis com suas habilidades e características naturais, possibilitando a este profissional ser muito mais produtivo, eficiente e eficaz – além de motivado, é claro!

 
Ao desenvolverem este olhar como entrevistadores, executivos e Líderes, vocês se surpreenderão com a quantidade de profissionais cujo Curriculum é impecável, cujas formações acadêmicas são as melhores e cujo tempo de experiência e realizações são louváveis. No entanto, ao estar diante do SER HUMANO ali descrito, você se depara com alguém que vem se debatendo anos a fio para manter-se ou chegar onde está, pois vem atuando contra sua natureza e, com isso, vai-se equilibrando na corda bamba da vida, com grande sacrifício, até o dia em que não aguenta mais! 


Você não quer que isto aconteça justo quando VOCÊ o selecionou, não é mesmo?


Reflita sobre isso e equipa-se com uma ferramenta de Assessment eficaz para lhe dar suporte em suas tomadas de decisão!

Fonte: Método Quantum 



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