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De forma geral podemos considerar que dispomos de três tipos de recursos em nossas organizações. Eles são:
· Recursos Materiais que são: as instalações, edifícios, equipamentos, matérias primas, softwares, etc.
· Recursos Financeiros que são: capital financeiro, dinheiro em caixa, investimentos, contas a receber, carteira de pedidos, etc.
· Recursos Humanos: que são as pessoas, mas são, também, o conhecimento e a inteligência dos processos em geral.


Importante ressaltar que os Recursos Humanos são os mais flexíveis e dotados de maior "massa de manobra", isto é: em situações de crise podemos utiliza-los de maneira mais abrangente. Os recursos materiais e financeiros apresentam menor flexibilidade e não são "elásticos", isto é, eles não se adaptam ás situações. Nós é que temos que nos adaptar a eles.

Dessa forma os recursos Humanos podem responder com maior flexibilidade e abrangência para enfrentamento das novas necessidades.

Acima de tudo é notório que as organizações utilizam pequena porcentagem do potencial do capital humano que possuem.

Aliás, se a empresa utilizasse todo o conhecimento que detém, nas pessoas que a compõem, os seus resultados seriam surpreendentemente maiores.

Esse sempre foi um potencial inexplorado, ainda.

Esta é uma preocupação das áreas de Recursos Humanos, mas mesmo a empresa que não tem essa área estruturada pode fazer bom uso de algumas ações como:

1. A pessoa certa no lugar certo. Esta frase é muito conhecida e refere-se a um fato de enorme importância nos negócios. Por isso preocupar-se em entender melhor o que a posição exige para uma boa atuação é fundamental para os resultados gerais. Evite indicações políticas que satisfazem uma relação momentaneamente, mas pode trazer sérios problemas depois. Ensine seus gestores a se preocuparem com isso e a como fazer uma entrevista para avaliação de candidatos. Você vai evitar muitos custos desnecessários.

2. Mesmo que sumariamente, peça aos seus gestores que descrevam os cargos de suas áreas. Descrição simples, mas que possa definir responsabilidades e exigências desses cargos. Ah! É importantíssimo que os ocupantes desses cargos conheçam essas atividades para que possam saber o que a empresa espera deles.

3. Salário sempre é uma grande dificuldade para administrar. Mas mais de 90% das insatisfações salariais decorre de comparação como: "faço a mesma atividade que o outro, mas ganho menos" ou "faço mais que o outro e ganhamos o mesmo", e assim por diante. Precisamos, apenas, pagar com justiça. Desnecessário comentar a importância desse fato para a motivação da "tropa". As vezes uma simples adequação no nome do cargo tem grande efeito motivacional.

4. Outro aspecto que merece destaque refere-se a um plano de carreira. Não, não é nada sofisticado. É apenas saber de que maneira posso me desenvolver no cargo que ocupo. Hoje sou responsável por algumas atividades mais simples, mas no decorrer do tempo ganho experiência para atividades mais complexas. É lógico que com esse desenvolvimento podemos pensar em melhoria de processo, simplificação de procedimentos e controles e, em suma, maior produtividade. Ninguém conhece melhor o trabalho do que o próprio profissional que desenvolve esse trabalho. Deixe-o participar com sugestões e mudanças.

5. Dessa maneira podemos criar "indicadores" para acompanhamento dos resultados fazendo com que todos os interessados no processo possam acompanhar esses resultados.




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